domingo, 9 de dezembro de 2007

NVIDIA inova com Triple SLI

Praticamente já não há dúvidas de que o próximo passo na estrada do desenvolvimento da tecnologia SLI será a associação de três placas gráficas em um único sistema e também o uso do núcleo gráfico integrado de certos chipsets em conjunto com um par de placas gráficas com a idéia chamada Hybrid SLI. Para entusiastas e jogadores indubitavelmente é mais interessante a associação de três placas gráficas em uma placa-mãe. As placas-mãe correspondentes já estão no mercado desde o lançamento do chipset nForce 680i SLI. Como noticiado nos sites ExpReview e VR-Zone, o primeiro chipset a suportar o “Triple SLI” oficialmente é o nForce 780i SLI (C72XE).







Para a troca de dados entre as três placas gráficas será utilizado um novo tipo de bridge que atenderá diretamente cada uma. Contudo, será possível unir a GeForce 8800 Ultra e a GeForce 8800 GTX sem adaptações. 640).

Como se sabe, o chipset nForce 680i SLI também suporta três portas PCI Express x16 para placas gráficas, as quais operam sob o esquema “PCIe x16 + PCIe x16 + PCIe x8”. As correspondentes especificações do PCIe para essa plataforma suportar o “Triple SLI” é necessário o lançamento de drivers adequados. 640). O chipset nForce 780i SLI utilizará um chip de troca especial (BR04 ou nForce 200) que se encarregará de converter um canal PCI Express x16 em dois, ou para suportar quatro portas, operar em modo x8. Esse chip é necessário para o nForce 780i SLI suportar três portas gráficas. 640). Contudo, está previsto para o próximo ano o chipset nForce 790i SLI (C73XE) que trará suporte nativo a três portas PCI Express x16 2.0 com regime “full”. Logicamente ele também oferecerá suporte ao “Triple SLI” além de memórias DDR3-1600 e processadores desktop com FSB de 1.600 MHz. O “Triple SLI” marcará sua presença nas plataformas AMD com o lançamento do chipset nForce 780a SLI previsto para novembro deste ano. O padrão das portas suportadas já passará ao PCI Express 2.0. No arsenal da NVIDIA aparecerá pelo menos quatro tipos de chipsets com suporte ao conjunto de três placas gráficas. Todos eles serão voltados ao segmento “high-end”, então para falar em um “Triple SLI popular” é improvável por enquanto. Além disso, soluções que adotam combinações de placas gráficas continuam a ter uma demanda relativamente pequena.

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Básico sobre Overclock






O Overclock é uma técnica que permite aumentar a freqüência do processador fazendo com que ele funcione mais rapidamente. Através dele, podemos fazer com que um Celeron A de 300 mhz trabalhe a 450 mhz, ou que um Pentium MMX de 200 mhz trabalhe a 249 mhz por exemplo. Esta "mágica" é possível aos processadores "desconhecerem’ sua própria velocidade de operação, acatando as informações fornecidas pela placa mãe.A freqüência de operação dos processadores domésticos é determinada por dois fatores:1- A velocidade de operação da placa mãe também conhecida como velocidade do barramento, que no Pentium no MMX, no K6, no Cyrix 6x86, no Celeron e nas primeiras versões do Pentium II pode ser 50 Mhz, 60 Mhz ou 66 Mhz sendo que geralmente as placas mães permitem também 75 e 83 mhz. No caso das versões do Pentium II apartir de 350 mhz, do K6-2 e dos Cyrix MII, é utilizada velocidade de barramento de 100 mhz, sendo que muitas placas mãe permitem tbm 103 e 112 mhz.2- O multiplicador de clock: A partir dos micros 486, foi criada um conceito chamado multiplicador de clock, que é uma tecnologia pela qual a placa mãe e os dispositivos ligados à ela trabalham à uma velocidade menor do que a velocidade do processador internamente. Dessa forma, só o processador vai trabalhar à sua freqüência nominal (100Mhz, 133Mhz, 166Mhz, 200Mhz, 450 mhz, etc.). Os demais periféricos como memória Ram, placa de vídeo, HD, cache L2 etc. continuarão trabalhando na velocidade do barramento (ou "bus"), que será sempre menor do que a do processador, proporcionalmente ao multiplicador.Um Pentium 200 por exemplo, trabalha com velocidade de barramento de 66 Mhz, e multiplicador de 3x, (66 x 3 = 200) Isso significa que o processador trabalha à 200 Mhz e se comunica com os demais componentes do micro à 66 Mhz. Um Pentium-233 vai trabalhar a 3,5 x 66Mhz, um Pentium-166 a 2,5 x 66Mhz, etc. Porém, os chips "desconhecem" a sua própria freqüência de operação, de modo que trabalham na freqüência dada pela placa mãe, é isso que possibilita o Overclock, se você tiver um processador Pentium 166 por exemplo (2,5 x 66Mhz), pode fazer ele trabalhar à 200 Mhz simplesmente aumentando o multiplicador de clock de 2,5x pra 3x. Caso a sua placa mãe permita, você poderá usar um barramento maior do que 66 Mhz: 75 ou ate mesmo 83 Mhz, neste caso o nosso Pentium 166 mesmo mantendo-se o multiplicador em 2,5x, poderia trabalhar à 187 Mhz (2,5 x 75Mhz) ou à 208 Mhz (2,5 x 83Mhz) caso você seja um sádico e queira ver o seu pobre processador trabalhar em regime escravo, pode ao mesmo tempo aumentar a velocidade do barramento e o multiplicador, chegando em algo como: 225 Mhz ( 3 x 75Mhz) ou incríveis 249 Mhz (3 x 83 Mhz). Porém pra isso você provavelmente vai precisar colocar o computador em uma câmara frigorifica como vou explicar mais pra frente.:. Fazendo Overclock As freqüências do barramento e o multiplicador podem ser alteradas simplesmente mudando alguns jumpers da sua placa mãe. A posição desses jumpers difere de acordo com o modelo e a marca da sua placa, por isso para se fazer overclock é indispensável ter à mão o manual da sua placa. No meu caso por exemplo, tenho uma VX-Pro que permite velocidade de barramento de 50 Mhz, 55 Mhz, 60 Mhz, 66 Mhz e 75 Mhz, que são alteradas mudando-se a posição dos jumpers JP3A, JP3B e JP3C. O manual me da o esquema dos jumpers para cada velocidade pretendida. Ele também aceita multiplicadores de 1,5x, 2x, 2,5x e 3x para os processadores Intel, 2x para os Cyrix e 1,5x, 2,5x e 3x para os AMD, todos configuráveis através do jumper JP5.:. Problemas gerados pelo Overclock Quando você faz Overclock, obriga o processador a trabalhar a uma velocidade maior do que ele foi projetado, o único efeito colateral disso é um maior aquecimento do processador. Você pode minimizar isso trocando o seu cooler por um de melhor qualidade, passando pasta térmica entre o cooler e o dissipador, ou mesmo melhorando a ventilação dentro do gabinete. NÃO EXISTE A POSSIBILIDADE DO SEU PROCESSADOR QUEIMAR DEVIDO AO OVERCLOCK, MESMO QUE ESTE SEJA MAL SUCEDIDO. Os processadores Intel são testados em fabrica à uma velocidade maior do que a de venda, ou seja, para um processador ser aprovado como um Pentium 166, ele tem que funcionar em fábrica à 200 Mhz, somente funcionando sem problemas ele é aprovado como 166, caso contrario ele é vendido com um clock mais baixo, 133, 100, etc.. Ou seja: overclocando o 166 pra 200 você simplesmente está fazendo com que ele trabalhe na freqüência na qual ele foi testado em fabrica. Em processadores de outras marcas, a margem de garantia não é assim tão grande, principalmente nos K-6, isso dificulta o overclock, mas não o impossibilita completamente. Aumentando a velocidade do barramento, podem aparecer também outros problemas relacionados à memória RAM, ao cache L2, ou mesmo em outros componentes como a placa de vídeo, pois estes também serão obrigados à trabalhar mais rápido. Com barramento de 75 Mhz, você não devera ter maiores problemas, porem com 83 Mhz, provavelmente só com componentes de boa qualidade e memórias Sdram.Uma ótima maneira de solucionar problemas com a memória Ram, é aumentando seus Wayt-States (tempos de espera entre um ciclo e outro), que podem ser configurados no Setup do micro (ver tutorial sobre Bios Setup)Aumentando os Wait states, você vai permitir que ela trabalhe um pouco mais devagar, suportando assim velocidades mais altas de barramento. Aqui estou usando velocidade de barramento de 75 Mhz sem problemas, mesmo com os Wait states das minhas memórias EDO-60ns no mínimo.:. Limitações A grande maioria dos processadores Intel possuem uma trava que impede que trabalhem num multiplicador maior do que o original, este é o caso dos Pentium e MMX mais recentes, além é claro dos Pentium 2 e do Celeron, incluindo o Celeron A e o Xeon. Neste caso você não vai conseguir fazer Overclock aumentando o multiplicador, porém ainda vai restar aumentar a velocidade do barramento como expliquei anteriormente conseguindo o mesmo resultado. Por infelicidade, aqui eu tenho um Pentium, um Pentium 120 que possui trava, que overcloquei pra 150 aumentando o barramento pra 75 Mhz.Muitas placas mãe, principalmente as mais novas são "jumperless" ou seja, todas as configurações, incluindo o bus clock e o multiplicador são feitas através do Setup, isso torna mais fácil ainda o overclock. O problema é que algumas placas "auto detectam" o processador impedindo-se que aumentemos a velocidade, caso tenha uma placa assim não existe o que fazer. Caso a sua placa mãe suporte bus de apenas 66 mhz e o seu processador seja "Castrado" ou seja, possua a trava que impede que se aumente o multiplicador, vê também não conseguirá fazer overclock, a não ser no caso de ter um processador que utiliza bus de 60 mhz, como o Pentium 60 e o 120, neste caso ainda pode-se conseguir um pequeno ganho de desempenho subindo o bus de 60 para 66 mhz.:. Dicas Mesmo que o seu processador não possua o multiplicador travado (o que é improvável) É sempre preferível fazer Overclock aumentando a velocidade do barramento a faze-lo aumentando o multiplicador, pois como eu disse anteriormente, aumentando a velocidade do barramento, não só o desempenho do processador, mas o de todos os componentes vai aumentar.Você pode verificar se o seu processador está esquentando demais com um teste muito simples: Use o micro normalmente por uma ou duas horas, em seguida desligue o micro e rapidamente abra o gabinete, retire o cooler e coloque a mão em cima do processador, se conseguir manter a mão em cima dele por 10 segundos, sem queimar, então a temperatura está normal, caso contrario o seu processador esta esquentando demais, o que pode causar travamentos.Caso haja excesso de aquecimento, considere a troca do cooler por um melhor e passe pasta térmica entre o cooler e o dissipador. Caso o seu processador seja in-a-box (aqueles que vem com um cooler grudado nele), não será necessário nada disso, pois este já é um excelente cooler, que dispensa pasta térmica inclusive.:. O Overclock diminui a vida útil do meu processador? Quando você faz Overclock sempre há um aumento da temperatura do processador, isso causa uma diminuição da vida útil do mesmo, dependendo de quanto a mais ele esta esquentando. Um processador costuma durar mais do que 20 anos, caso você faca o teste da mão e verifique que ele não está superaquecendo, o seu processador vai durar mais do que 8 anos. Mesmo que você pegue um Pentium 100 e overcloque ele pra 200 (tem gente que faz isso) e ele esquente tanto que viva travando, pelo menos uns 2 anos ele vai durar. Considerando o tempo que você ficou com o seu último micro, pode ser um ótimo negócio.





Obs: os processadores citados acima possuem clock baixo para poder facilitar o entendimento. Posteriormente citarei algo sobre o core 2 duo e uma placa mãe com chipset P965 da Intel.




Analisando as opções da Placa-MãeContinuando a nossa tentativa de overclock seguro, entraremos na BIOS da placa mãe. Utilizarei as opções para elevar as tensões do South Bridge (Ponte Sul). North Bridge (Ponte Norte), do FSB, das memórias e do processador. Já na opção Interface Advanced > Advanced Chipset Settings oferece opções de alteração nos pentes de memória. Uma opção interessante neste menu é o HyperPath 3, que, teoricamente, deve reduzir gargalos relacionados à vazão de dados no barramento de memória. .Já na opção Interface Advanced > CPU Configuration encontraremos a última interface útil de configuração do Overclock. Aqui poderemos habilitar a técnica de virtulização auxiliada por hardware (Virtualization Technology) e a técnica de proteção contra vírus e execução de códigos maliciosos em algumas das regiões da memória RAM. A opção "CPU Internal Thermal Control" deve ser mantida em "Auto" para controlar automaticamente o modo de operação do circuito de Throttling em caso de super-aquecimento. As opções "Enhanced C1 Control" e "Intel SpeedStep tech" orientam o sistema operacional o modo pelo qual ele pode conduzir o chip a casos de redução de energia. Neste caso, como estamos praticando o overclock, estas opções deverão ficar desabilitadas para podermos ajustar o Vcore.O overclockA primeira verificação foi com relação as memórias. Os melhores resultados foram alcançados utilizando as memórias a 800MHz com latências de 4-4-4-12 e o HyperPath desabilitado. Para chegar neste resultado, foi necessário elevar a tensão de alimentação das memórias para 2V. O maior valor com estabilidade para o FSB foi de 395MHz com a tensão elevada para 1.4V e a da North Bridge e do barramento FSB para 1,5V. Com estes ajustes, os ganhos de performance chegaram em até 48% com o cooler original que acompanha o processador. O E6300 passou de 1,86Ghz para 2,77GHz, ou seja, sua frequência pasosu a ser maior que a do modelo E6600, que é de 2,67GHz. O consumo máximo do processador, quando submetido ao modo Warming do programa CPU Stability Test na leitura do ATX12 era de 57,4W, lembrando que o TDP declarado do processador era de 65W! Isso sim é um overclock seguro!Os resultados3DMark2005E6300 1,86GHz - 7165 pontosE6300 @ 2,77GHz - 10177 pontos3DMark2006E6300 1,86GHz - 1567 pontosE6300 @ 2,77GHz - 2309 pontos7-Zip - Compactação de um arquivo .dbx de 218 MBE6300 1,86GHz - 1 min 46 sE6300 @ 2,77GHz - 1 min 15 sQuanto menor, melhorDivX 6.2.5 - Converter um arquivo de DVD (.vob) de 1GB para .aviE6300 1,86GHz - 9 min 58 sE6300 @ 2,77GHz - 6 min 48 sQuanto menor, melhorConclusãoÉ impossível não ficar entusiasmado com o potencial do overclock demostrador pelo E6300. Além da economia na hora da compra do processador, é saber que o overclock é seguro e que está ao alcance de todos os usuários. Tudo isso se deve ao baixo consumo de energia, que implica em requerimentos mínimos em relação à fonte, cooler e refrigeração em geral ao contrário dos "ardentes" Pentium 4 e Pentium D. Mesmo com todos estes benefícios, o Intel Core 2 Duo E6300 ainda é pouco acessível no mercado brasileiro. É interessante investir numa boa placa-mãe e comprar a princípio o barato Pentium D 805 para depois migrar para o Core 2 Duo.
Existem grupos especializados em Overclock como o CrazyBoys ou o grupo italiano ThuG OC Team que bateu o recorde mundial de overclock com um Pentium 4 que roda a 8,18 GHz.


Apesar de ser extremamente chamativo aumentar a potência do computador sem ter gastos com novas peças, o Overclock deve ser feito por pessoas especialisadas que tenham conhecimento do "conjunto da máquina".

INSTÂNCIA TECNOLÓGICA NÃO SE RESPONSABILIZA POR QUALQUER TENTATIVA DE OVERCLOCK.


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domingo, 2 de dezembro de 2007

Evolução Nostálgica


Para não perder o costume, todo domingo meus amigos, Cristiano Caldeira, Edson Ribeiro, Guilherme Fakim e Romário Galles, e eu nos reunimos para mais uma LAN PARTY. Após algumas horas de tiros no Counter Strike Source, paramos um pouco para poder descansar nosso dedos. Como rege nossas leis, a cada intervalo, uma COCA-COLA de 2 Litros é aberta, para poder refrescar os 35 graus que fazia dentro da sala onde estávamos.
Após alguns copos de COCA-COLA Cristiano Caldeira me fez uma pergunta, que me fez sentir uma nostalgia incontrolável:
__Fred, o Edilson me disse que você mexe com computadores a quase 12 anos , como foi seu primeiro computador? Como que eram os jogos daquela época?
Então abri um velho armário bem escondido em um canto do cômodo onde jogávamos, e lá estava ele, meu primeiro computador, um 486DX2, a 12 anos atrás era meu sonho de consumo!
Ao ligá-lo e vê-lo em pleno funcionamento ainda com seus “estrondosos” 8 MB de RAM e seu gigantesco HD de 400MB com o Windows 3.11 instalado, mostrei aos meus companheiros de jogatina um dos jogos que mais joguei na época, Commander Ken; um jogo em que um menino empunhado de uma pistola laser detonava minhocas alienígenas, o mágico Tetris, que nunca respondia direito aos meus comandos(risos) e o mítico Pac-Man, vulgar come-come(muitos risos).



Foi ai que Edilson abriu a outra porta do armário e viu alguns disquetes, sendo que um deles havia em seu rótulo DOOM, o mítico game que deu origem a vários jogos de tiro em primeira pessoa. A sensação nostálgica aumentou mais ainda quando vi no próximo disquete o polemico DUKE NUKE 3D. Jogos que marcaram uma época e levaram legiões de jogadores a experimentarem os primeiros recursos de ambiente em 3D da época.




Ao olhar para baixo vi a próxima evolução da minha vida computacional , o meu Pentium II, com 32MB de RAM, dotado de uma VGA de “impressionantes” 2 MB, e perto dele havia uma caixa com um CD Original do Windows 95! Que evolução! Quantos recursos visuais! Nada de comandos do “antigo” MS-DOS, apenas clique e arraste! Lembro ter ganho ele junto com o famoso kit multimídia(cd-rom, e caixinhas de som) na época, privilégio para poucos, para tentar instalar no meu antigo 486 DX2 e o FIFA SOCCER(sim, foi o primeiro).
Ao ligar meu Pentium II percebi que ele não estava em muitas condições de uso, com cooler do processador já destruído pelo tempo, após algumas soluções técnicas de emergência(diga-se de passagem gambiarras), fiz ele funcionar, e lá estava instalado o carismático SIM CITY, Comandos e, funcionando com alguma perdas o The Sims.
Em meados de 2000 ganhei um ótimo computador, o tão sonhado Pentium 4 HT, com 1 GB de RAM e a nervosa Geforce 5800.
Lembro-me que ao chegar em uma loja de computadores em Uberaba, quando passei a configuração para um vendedor de loja especializada, o senhor de mais ou menos 50 anos me disse:
__ Rapaz, você quer ir para a NASA com esse PC? (muitos e muitos risos).
Com essa configuração já se aproximava dos padrões atuais.
Esse computador tem um valor muito alto para mim, pois foi nele que aprendi a maioria do que sei hoje na área em que atuo. Fiquei triste ao me lembrar que tive que vendê-lo para poder comprar meu computador atual.
O mais estranho é que parecia que era ontem quando minha mãe a mais ou menos 12 anos entrou em um consorcio para comprar o meu 486 DX2 e que meu grande amigo sacramentano Wilton, dono da atual I ² Informática veio instalar em minha antiga escrivaninha, com uma Epson LX300 e o revolucionário mouse de bolinha com porta serial, utilizado no Windows 3.11!
Tive a oportunidade de ter o que foi considerado por algumas revistas de tecnológica como “a maquina que nunca usaríamos todo seu potencial”, assim era chamado o 486DX2.
Hoje dotado de uma maravilhosa Geforce 8800 GTS e esperando ansiosamente pelo anuncio oficial da NVIDIA da nova geração de VGA’s, usando um processador centenas de vezes mais rápido que o antigo 486DX2, sinto saudade de quando seu “poder” atendia minha necessidades, o avô dos meus computadores ainda funciona, mas como esperado, não roda nenhum software que utilizo atualmente.
Após alguns risos e o fim da COCA-COLA, imergimos mais uma vez no Counter Strike Source com todo seus recursos visuais utilizando Directx 9C e depois para o novíssimo Call of Duty 4. Entre a finalização de um jogo e o carregamento de outro, percebi que 12 anos não é tanta coisa e o quanto a tecnologia 3D e o entretenimento eletrônico evoluiu e evolui em tão pouco tempo, nem bem utilizamos os recursos visuais do Directx 10 e a Microsoft já anuncia que no SP1 do Windows Vista, previsto para Janeiro, suporte para a Directx 10.1, uma evolução ao estilo da Directx 9 para a 9C. (veja a primeira reportagem do Blog falando sobre a família ATI HD 38xx)
Por volta das 19 horas, as maquinas foram desmontadas e meu amigos foram embora. Fiquei sozinho. Não resisti e resolvi jogar um pouquinho de Duke Nukem 3D no “milenar” 486DX2.
Espero que meus caros leitores, talvez não tão jovem como eu, mas que algum dia passou por algo parecido com isso, lembrem-se com orgulho, do que pode-se ser considerado para muitos técnicos como eu como o inicio do nosso “ganha pão”.


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