quarta-feira, 8 de julho de 2009

Far Cry 2


Continuações de games nem sempre são tão boas quanto às suas antecessoras, isso não se enquadra em Far Cry 2. Sua história é ambientada no estado fictício chamado África Central, que vem sofrendo com guerras civis entre duas facções United Front for Liberation and Labour (UFLL, liderada por Addi Mbantuwe, um antigo líder de oposição) e a Alliance for Popular Resistance (APR, liderada por Oliver Tambossa, Chefe do Estado Maior do antigo governo), ambas lutam pelo domínio do estado que está à beira da falência e total colapso. Devido a escassez das minas de diamantes, que seria a principal fonte de pagamento dos mercenários contratados pelas facções para efetuar missões mais complexas, o problema vem se agravando ainda mais, pois a maioria dos supostos "horistas" estão sem seus pagamentos. O objetivo é matar The Jackal, o contrabandista de armas que fornece todo o armamento para as duas facções em guerra, para assim poder tentar amenizar a guerra.
Graficamente o jogo usa o motor gráfico Dunia juntamente com o HAVOK para efeitos físicos, descontinuando o seu antecessor que usava o CryENGINE da Crytek, mas isso não significa perdas gráficas, muito pelo contrario, Far Cry 2 consegue ambientar um mini-mundo de 50km² ambientados na África(incluindo animais típicos da região, como zebras) com uma quantidade de detalhes maravilhosos e leve para o padrão atual dos jogos FPS. Efeitos de luz e sombra não faltam, o sol ofusca como se fosse real, as sombras dos objetos parecem de verdade, os efeitos de fogo e explosões não são iguais aos do badalado Crysis e Crysis WarHead, mas não deixam de encher os olhos do jogador graças aos efeitos proporcionados pelo Havok, como o fogo se alastrando de forma realista, sobre a grama seca e arvores,queimando-as e destruindo-as.
Os personagens também interagem de forma interessante com seu próprio corpo, como por exemplo, ao tomar uma sequência de tiros e a barra de life chegar no vermelho, o personagem (sendo eles 7 selecionáveis, incluindo um brasileiro) pode arrancar com um alicate a bala do corpo, enfaixar o local do ferimento, entre outras intereções.
Outra parte interessante são a quantidade de "meios de locomoção" que vão desde ônibus a jipes típicos para andar no deserto africano, onde tais podem sofrer danos e precisarem de ser concertados pelo jogador.
A parte sonora mantém o clima tenso, fazendo sua parte atuante, com um bom home-theacher 5.1 o jogador chegará a olhar para trás para ter certeza que as balas não vão sair do monitor.
A jogabilidade segue o padrão dos já aclamados FPS, que parece ter virado um ótimo padrão.
No geral, Far Cry 2 é um ótimo jogo, porém a quantidade de missões repetitivas, e a distância para chegar nos locais necessários tornam o jogo um pouco enjoativo.

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